Olhar os astros

"A finalidade de qualquer planetário é devolver à humanidade o gosto de olhar os céus, na contemplação serena e harmoniosa dos astros."
O planetário reabriu com uma máquina de projecção nova, topo de gama dos projectores!
Lembro-me do escuro da sala, da música ambiente, dos movimentos de rotação e translação, das constelações, da serenidade...E talvez seja por isso que aguardo impacientemente a próxima visita...
(http://planetario.online.pt/entrada.asp)

Não são só as mulheres

Diferenças abismais

"Qualquer português sabe e assume que os espanhois - e os madrileños, descendentes de galegos, austurianos, andaluzes, embora vizinhos, pouco ou nada têm a ver com este povo lusitano. Mas é só em terras de Espanha que essa diferença se torna abismal: a língua, mais aberta, que trata toda a gente por tu e fala mais alto, o orgulho da nacionalidade estampado nas caras - de expressão máscula umas, de enorme feminilidade outras - uma alegria de viver que se estende a cada calle, a cada plaza, a cada barrio, a cada terraza."

(Madrid Faz-me fiestas in Revista Azul, CGD)

É por estas e por outras que aqui o "Je" já está a sonhar com a próxima viagem;)

Ó faxavôr

Era um bagacito, umas colherzitas de xarope de cenoura e muita cama...

Pois, eu sei que tive culpa, não prescindi do sol de domingo e segunda. Sim, a minha mãe já me deu o sermão...

Está um dia bonito?! Pois, acredito, a minha vista está um pouco embaciada, tenho uma dor de cabeça maior que uma ressaca, um nariz muito intermitente e uma garganta pouco amiga de revoluções...

Não, o apetite mantém-se, acho que é a única coisa que nunca desaparece (nem nisso eu tenho sorte;)). E pior, quando estou assim acho que mereço ainda mais miminhos alimentares...

Estes miúdos pá, fazem-me velha:)

Começo a sentir-me velha quando apanho um ou outro blog ou mensagem de malta mais nova. Já viram como eles escrevem?! Eu ainda apanhei a piada do tecla 3, o "Dah", o lol e comecei a substituir o Q por K e o Ch por X nas mensagens mas começo a sentir-me desactualizada. Tenho que ler duas vezes as frases e tirar o sentido...

Vejam lá se não custa um bocadinho:

"pk a minha prima e o boy dla comexarma a discutir foi msm horrivel ..ms dps la tiverma a conversar paxado 30min prai fikaram bem...d seguida tlf um nino amigo noxo..." ou

"mx eu kerooo...xbr ax nuvidadex" ou ainda

"max ponto ve la xe xegax rapido dai!!! mtax beijokax!! muah ah e ta um expektakulo".

Parecem falas anasaladas;)

Uma questão de modas

Primeiro incutiram-nos o gosto pelas mensagens. Lembro-me de passar umas férias a enviar mensagens grátis a toda a gente porque a Optimus foi uma querida!

Depois começaram os toques. Sempre que te lembravas de alguém mandavas um toque e pronto, a pessoa sabia automaticamente que te tinhas lembrado dela. Essa moda já passou, já ninguém manda toques a não ser se quiser que lhe liguem e mesmo assim já podes enviar um Kolmi (*#121*.....).

Agora a moda que eu nunca aderi e que continuo a não perceber é aquela das mensagens (ou mails) em cadeia que, ou envias para 10 pessoas ou vais ser infeliz para o resto da vida... Quem é que acredita nisto?! (Será que são as próprias operadoras a lançar o desafio?!)

A inesquecível doçaria

Eu associo Lisboa aos pastéis de belém, Porto aos croissants, Guimarães aos cardeais, Tavira aos D.Rodrigos e às bolas de berlim da ilha, Aveiro aos ovos moles, Figueira da Foz aos gelados e às bolhachas americanas, Santarém aos pampilhos, Beja e Nisa às queijadas, Tentúgal aos pastéis e às barrigas de freira, Santa Maria da Feira às fugaças, Montemor-o-Velho às espigas, o Chiado à Hagen-Daz, a Biarritz aos húngaros, as salinas ao bolo de chocolate, a casa da minha avó paterna às broas acabadas de cozer, a casa da minha avó materna ao arroz-doce, a casa da minha tia à tarte de leite condensado, a Raspinha aos sonhos com calda, a casa da Sofia às rabanadas, a D. Ana ao pão-de-ló caseiro, a Sôfrega ao doce de bolacha, a minha mãe ao chessecake, a minha mana ao negra maluca, a Doravante aos queques de chocolate, etc, etc, etc.

Hoje sou um enorme bocejo

Só?! Um enorme bocejo é pouco?

Mais uma vez, Maria Rita

Dos Gardenias

Dos gardenias para ti
Con ellas quiero decir
Te quiero, te adoro, mi vida
Ponles toda tu atención
Porque son tu corazón y el mío

Dos gardenias para ti
Que tendrán todo el calor de un beso
De esos besos que te di
Y que jamás encontrarás
En el calor de otro querer

A tu lado vivirán y se hablarán
Como cuando estás conmigo
Y hasta creerás que te dirán
Te quiero

Pero si un atardecer
Las gardenias de mi amor se mueren
Es porque han adivinado
Que tu amor me ha traicionado
Porque existe otro querer

Maria Rita

O gosto de comunicar...

... quase sem palavras, apenas com muita cumplicidade. É mais fácil comunicar sem ter que acabar todas as frases, explicar todos os gestos...

Gosto de ver despertar risos com um olhar, lágrimas com um abraço.

(p.s: miga, também gosto de saber que está tudo no sítio, caramba, é inabalável. espero!)

Gostava de saber

- Como é que se chama esta dorzinha aqui?
- Acho que é angústia.
- Angústia? Porquê?!
- Também gostava de saber...

Ah, afinal é parecida com um diamante!

Ouvi há tempos uns rumores que a casa da música se assemelhava a uma clave de sol...

Mas finalmente se desmanchou o equívoco, ontem disseram na TV que pretendia assemelhar-se a um diamante. Assim já consigo ver algumas parecenças:)

Agora só me falta programar a primeira visita!

É neste momentos que sinto que maçã combina mesmo bem comigo

Ontem fui comprar bolachas. Vieram as famosas Sultanas em pacotinhos individuais que dão imenso jeito para quem costuma fazer do carro o café mais próximo. Vieram as básicas da Proalimentar (óptimas para quê, migas?!). E vieram as fantásticas.... AppleStrudel da Dan Cake (para quem não conhece são biscoitos de maçã, canela e sultanas).

Já há muito tempo que não fazia uma descoberta tão fabulosa!

(a última fantástica descoberta foi há alguns anos, com os Combies que me faziam sonhar com o pequeno almoço. Sim, aqueles com chocolate que já não sei se existem...)

O que as crianças são capazes de dizer...

Após a professora ter ido à cabeleireira fazer umas madeixas louras, as crianças:
"Tu hoje tás com o cabelo às cores, foste fazer reflexos? É que tás castanha, amarela e verde!"
A professora lá em casa à hora de almoço ( a fazer beicinho): "Eles disseram que eu também estava verde!".
Não professora, tás mta gira;)

Um poema de presente

Quem morre?
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca
(...)
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
(...)

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

O filtro amigável

Não, não vou falar em filtração nem nos filtros industriais mais utilizados (que já nem me lembro muito bem).
Vou sim falar sobre a forma como filtramos inconscientemente as atitudes dos nossos amigos.
Ainda hoje me ouvi a dizer: "Ela é assim mas é uma querida..." Não são raras as vezes que também me ouço a dizer: "...mas ele/ela é bom/boa amiga".
Digam lá que não é giro falarmos deles como se tratassem de bebés a quem temos que desculpar tudo. Eu sinto-me embevecida;)

Tinha saudades de ti, Invicta...

Quase não interessa o que me levou lá, interessa o que eu trouxe comigo.

As saudades de uma cidade mágica que combina bem com a minha serenidade. Ontem não tive pressa, não mudava um recanto, uma única música, uma cadeira...

O sol surpreendeu, aconchegou, a esplanada estava mesmo ao pé do mar...

São estes momentos, vividos com a intensidade que lhes sei atribuir que me devolvem sorrisos encantados.

Onde é que eu ando?!

Talvez perdida por uma praia qualquer...

Sinto uma inércia atípica, uma lanzice insuportável, a cabeça a milhas de tudo.

(não é todos os dias que tenho que voltar a casa 3 vezes porque me esqueci de coisas, não é todos os dias que me esqueço das principais obrigações, não é todos os dias que sinto o cérebro a levitar bem longe do dia-a-dia).

Olha, se me encontrarem por ai tragam-me de volta.

ATENÇÃO: Exige-se a máxima urgência!!!

Aprendizagem

Tenho que aprender a usufruir de cada momento com a serenidade apaziguadora de ontem, naquela esplanada, naquela praia...

Com pressa, apenas o vento...

Complicada, apenas a vinda do crepe;)

Vou agora...

... com vontade de trocar as noites pelos dias.